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Ângela Schiezari Garcia

Autor: Ângela Schiezari Garcia

A cura pela consciência e pela “ressignificação” de crenças.

11/2/2015 - São Roque - SP

 

 

Há algum tempo realizei um trabalho de autoconhecimento, por meio da observação, do silêncio e de vivências, com o objetivo de “ressignificar” as crenças repetidas ao longo de ciclos de vida, e que muitas vezes nos impedem de viver de forma harmoniosa e feliz.

As manifestações naturais são cíclicas (as estações do ano, os ciclos da lua, os ciclos menstruais, os aniversários, o dia e a noite) e auxiliam o processo da evolução humana, sempre em busca de sobrevivência. Cada ser humano também percorre o seu ciclo biológico e sob um olhar mais profundo busca os talentos necessários à execução do propósito divino.

O silêncio nos ajuda a compreender melhor o propósito, porém é preciso ter coragem para “ouvir nossa voz interior” e escapar das influências da mente e do ego, pois toda crença nos proporciona algum tipo de recompensa. Assim, um homem adulto abandonado na infância imagina que só receberá carinho caso continue dependente de alguém e, inconscientemente, se acomoda permanecendo sob os cuidados maternos, por exemplo.

Algumas frases e ações repetidas por familiares, avós, pais ou até mesmo vizinhos ficam registradas na rotina, em forma de manias ou vícios.

Com o passar dos anos, os hábitos se transformam em situações constrangedoras e limitantes. Vejamos alguns exemplos, que podem dar pistas sobre algumas influências recebidas na infância, na adolescência e até mesmo na vida intrauterina:

 “- Nenhum homem presta.”

- “O seu marido é o seu diploma.”    

“- A felicidade não é deste mundo.”

“- Não mereço ser feliz.”

“- Não consigo ter um relacionamento duradouro.”

“- O rico não entra no reino de DEUS.”

“- Eu sou gorda, ninguém vai gostar de mim.”

“- Por que você não é como o seu irmão?”

“- Você é um burro, não consegue fazer a lição.”

“- Homem que é homem, não chora.”

As crenças necessitam de virtudes e ações positivas, como o acolhimento, a responsabilidade, a beleza, a clareza, a confiança, a coragem, a meditação, a gentileza, a honestidade, a entrega, a dedicação, a verdade e o amor para que sejam tratadas, incorporadas na consciência e mudem o destino da pessoa para melhor.

Sentimentos de indecisão, medo, dependência, desvalorização, culpa, punição, baixa autoestima além de dificuldades nas áreas afetivas, financeiras, profissionais são reflexos diretos ou indiretos das lembranças registradas não só na mente mas nas células corporais. Por isso, atualmente algumas terapias manuais e liberações somatoemocionais auxiliam no processo da cura.

Vale a pena refletir sobre quais os aspectos repetitivos interferem e bloqueiam os pensamentos, as ações e as palavras. Após relacionar as frases e os sentimentos correspondentes é importante observar a periodização (dias, meses, anos) em que certos comportamentos e fatos limitantes ocorreram e com que frequência se repetem.

O terapeuta de leitura biológica realiza uma investigação detalhada, no sentido de identificar “o programante”, responsável pelo início do conflito e pela formação do que chamamos de nós. Ao desatar o primeiro, os demais são identificados mais facilmente e liberados pouco a pouco, durante as sessões de terapia.

Muitas pessoas querem compreender com a mente racional dominada por um EGO prepotente, que dificulta o trabalho de liberação e de autocura.

O mais proveitoso é permitir a expressão natural de cada paciente, com a história que o acompanha. A sabedoria e o bom senso auxiliam nas resoluções e novos caminhos se abrem.

A confiança e a empatia são fundamentais para o processo de “ressignificação” das crenças, levando à CONSCIÊNCIA do SER. E consciência é cura, é libertação, é resolução, é viver bem e feliz.

 

 

 

 

Ângela Schiezari Garcia

 

CREF 000690-G /SP - CREFITO 162573-F

Educadora física, fisioterapeuta e Osteopata

Terapeuta floral, terapeuta self-healing e de leitura biológica

 

 

Studio Prátik – Rua Pedro Vaz, 291 – Centro

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Fone: (11)4784-6289

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