COLUNISTAS

É comum observarmos, na época de Natal, um grande número de pessoas dispostas a fazer faxina em casa para as doações, algumas reformas ou pinturas, e tantas outras mais introspectivas, dispostas a realizar um balanço mais profundo para avaliar o que é preciso mudar, aprimorar e “ressignificar” para o planejamento do próximo ano.

Talvez eu me enquadre nas duas categorias, pois sou exageradamente (kkkkkkk) adepta das faxinas e, ao mesmo tempo, me interiorizo na busca de respostas, que não chegam de forma tão explícita ou do modo como gostaria que fosse...

Passei por um ano revelador e tumultuado, salpicado por vários desafios. Aos poucos encontrava respostas para meus questionamentos, de forma mais madura e equilibrada.

Percebi que precisaria aceitar a idade, que se mostrava à minha frente, juntamente com o término de um grande ciclo, muito mais duradouro. 

Constatei que estava focada apenas em poucas áreas da minha vida.  Mas, e o lazer, o afeto, o social, a saída com os amigos e a conversa em família?

A vida não se resume a trabalho e como uma boa virginiana precisaria compreender melhor essa questão. Fui buscar terapias, entre elas a acupuntura, os florais alquímicos (hoje sou terapeuta desses florais), etc. e todas me auxiliaram no trabalho de autoconhecimento.

Incrível, pois sempre me cuidei e tratei de pessoas com muito carinho e respeito, até que tive um “apagão” e não me reconheci por um tempo. Só então percebi que havia ultrapassado todos os meus limites físicos, emocionais e mentais.

Talvez, somente um susto para me trazer à consciência e me ajudar a tomar decisões (que talvez já devessem ter sido tomadas há mais tempo):

Decidi que vou viver com mais leveza, vou praticar a teoria, de forma mais divertida.

Decidi que vou trabalhar ao ar livre, sair para tomar suco ou café com os amigos,  estudar um pouco menos e sentir um pouco mais. Resolvi também que poderei ter um relacionamento saudável, em que eu possa amar e ser amada. Eu vou dançar e sorrir mais, criar um trabalho social disciplinado e penso que o meu jeito alegre e autêntico de ser possa ajudar alguém.  Quero ser e fazer o meu melhor. Quero também me reconciliar com pessoas, que em algum momento feri ou por quem fui ferida: “Sinto muito, me perdoe, te amo e sou grata” para todas.

Ah, eu quero tudo isso e muito mais. Quero ver meu país amado se tornar, a cada dia, mais honesto e feliz. Quero ver as crianças na escola, jogando, brincando e tendo uma educação exemplar e maravilhosa. Quero ver a minha cidade limpa e organizada e eu vou fazer a minha parte.

Agradeço as oportunidades que a vida me ofertou, agradeço a coragem recebida quando estive sem forças, agradeço à família amada, aos amigos e às pessoas que “dificultaram” o meu caminho, pois me tornei mais persistente e consciente de que eu precisaria primeiro semear para depois colher as boas sementes.

Mudei rotas, estratégias, até entender que eu deveria descomplicar os pensamentos, as atitudes e viver na simplicidade. Aprendi na dor e depois no amor.

Ainda dá tempo de seguir em frente, que bom!

Fechar para fazer um balanço é necessário, para observar de modo mais claro o que já estava escrito nas estrelas.

E então, me abrir com confiança e serenidade para o novo.

Feliz 2017!!!

Ângela Schiezari Garcia

CREF 000690-G /SP - CREFITO 162573-F

Educadora física e fisioterapeuta

Terapeuta Floral - Joel Aleixo

Osteopata, terapeuta self-healing e de leitura biológica

Studio Prátik – Rua Pedro Vaz, 291 – Centro

São Roque – SP – CEP: 18130-490

Fone: (11)4784-6289

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