Autor: Murilo Mendes Maciel
Hoje ao tomar meu smart em minhas mãos logo pela manhã, me deparei com uma matéria sobre o Principe Luiz Phlipe de Orleans e Bragança que achei me chamando a atenção para algo ligado a monarquia brasileira, o que despertou minha curiosidade. Mas, segui meu cotidiano sem nenhuma novidade: peguei o circular e parei no centro da cidade para tomar um café enquanto esperava o outro ônibus parafazer abaldeação. Na padaria enquanto esperava para ser atendido, fui surpreso com o noticiário do Museu Nacional em chamas. Ali estava ardendo um pedaço da nossa história.
A reporter começava a citar os feitos dos nossos monarcas: D. João tinha fundado o museu, D. Pedro I tinha trazido a coleção egipcia, D. Pedro II tinha trazido o meteorito; tinhamos também fósseis brasileiros de uma preguiça gigante e de "Luzia".
O Palácio de São Cristovão estava em chamas.
Quando ouvimos falar em palácio imaginamos cenas de filme e não faziamos ideia que tinhamos um verdadeiro e real aqui em nossa pátria caído no esquecimento; nesse momento a minha lembrança volta ao passado de família; quando minha avó materna me contava sobre meu bisavô que recebia a visita do Imperador D.Pedro II em sua fazenda para tomar café a tarde quando sua majestade passava por lá de viagrm.
A memória de nossa história não pode ser apagada, nem cair no esquecimento.
Como disse oPrincipe Luiz:
"Só quem conhece o local sabe a real dimensão da perda irreparávelque sofremos."
Em eu estágio de licenciatura em história ano passado, ensinei com o material didático que mostrava a foto de "Luzia"e agora?
Por muito tempo estudamos trabalhos arqueológicos de estrangeiros e quando temos o nosso; quando começamos a fazer história como nação e ter história. Nossa pequena cultura que a duras lágrimas foi legada pelo brasileiro mais ilustre que nasceu; D. Pedro II; é criminosamente apagada. Considero um crime contra a história nacional, pois, a perca de inestimavel valor choca nossos corações. Não vamos encontrar culpados, mas, perdemos uma parte de nossa história.
Para quem não teve parentes amigos do imperador, não deve significar nada; mas, para mim muito significa. Historiadores, filosofos, sociólogos, arqueólogos, museólogos; como faram agora?
Que o nosso próximo presidente possa olhar com bons olhos nosso patrimônio cultural; nossa história e a vida de nosso povo.