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Douglas Silva

Autor: Douglas Silva

A depressão

16/7/2019 - São Roque - SP

A depressão é um distúrbio afetivo que acompanha a humanidade ao longo de sua história. Ela caracteriza-se como uma doença em que ocorrem desequilíbrios químicos dos chamados neurotransmissores. Há uma série de evidências que mostram alterações químicas no cérebro do indivíduo deprimido, principalmente com relação aos neurotransmissores (serotonina, noradrenalina e, em menor proporção, dopamina). Esse desequilíbrio químico pode desencadear uma série de respostas e em diversas funções do organismo, e as consequências são os sintomas que já conhecemos: tristeza, apatia, falta de motivação, dificuldade de concentração, pessimismo, insegurança e muitos outros.

Ao contrário do que normalmente se pensa os fatores psicológicos e sociais, muitas vezes, são consequência e não causa da depressão. Vale ressaltar que o estresse pode precipitar a depressão em pessoas com predisposição, que provavelmente é genética. A prevalência (número de casos numa população) da depressão é estimada em 19%, o que significa que aproximadamente uma em cada cinco pessoas no mundo apresenta o problema em algum momento da vida.

Como a “depressão” se dá em virtude de múltiplas causalidades antes de se iniciar qualquer tratamento é necessário que seja feita uma investigação etiológica rigorosa. Após o levantamento das causas envolvidas pode-se fazer um planejamento terapêutico adequado. Existem diversas “ferramentas“ terapêuticas, e a medicamentosa é uma das mais importantes. Alguns pacientes precisam de tratamento de manutenção ou preventivo, que pode levar anos ou a vida inteira, para evitar o aparecimento de novos episódios de depressão.

A psicoterapia ajuda o paciente, mas não previne novos episódios. A técnica auxilia na reestruturação psicológica do indivíduo, além de aumentar a sua compreensão sobre o processo de depressão e na resolução de conflitos, o que diminui o impacto provocado pelo estresse, sendo necessário quase sempre desenvolver um trabalho em conjunto com a psiquiatria que dará suporte medicamentoso se necessário ao paciente que sofre.

A prevenção da depressão pode ser feita com algumas medidas:

Exercícios físicos diários se possível; Técnicas de relaxamento; Arte-terapia; Lazer; Qualidade de sono; Alimentação saudável e balanceada; Prevenção e cuidados de outras doenças físicas, se existirem.

Portanto, podemos salientar a importância de um diagnóstico correto que leve em consideração todos os fatores envolvidos, dessa forma, as expectativas são atualmente muito boas para obtenção de melhoras significativas do quadro depressivo. 

 

 

Referencia:

http://www.minhavida.com.br/saude/temas/depressao

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