Autor: Ângela Schiezari Garcia

Fatores que contribuem para a saúde da pessoa e de sua casa.

9/6/2014 - São Roque - SP

 

As mudanças no comportamento humano ao longo das últimas décadas ocorreram principalmente devido à velocidade de informação, responsável por comandar as mentes racionalizadas e velozes.  A busca exacerbada pela otimização de resultados gera uma sobrecarga adicional para o cérebro, favorecendo os distúrbios de ordem física, emocional e espiritual, que podem nos distanciar dos bons hábitos de vida.

Os tratamentos médicos, assim como o uso indiscriminado de medicamentos geram custos e dispensas médicas para as empresas. Há um percentual altíssimo de portadores de transtornos depressivos, de ansiedade, de síndromes do pânico, de tipos diversos de cânceres, de perda da qualidade do sono além de sensação de esgotamento, cansaço e alto nível de estresse.

Estudos periódicos indicam a relação direta da saúde do indivíduo com a própria casa, pois os lugares são vivos e dependem de condições naturais favoráveis (qualidade, umidade e temperatura do ar, qualidade e quantidade de ruídos, poluição eletromagnética, presença de radioatividade, possíveis perturbações geobiológicas, etc.).   

Há 2500 a.C., o grego Hipócrates, considerado o pai da Medicina, mencionava em seu livro “Ares, águas e lugares” a relação entre o homem, seu bem estar e a qualidade do espaço em que vive. Esta obra pode ser considerada o primeiro tratado de saúde pública, de geografia médica, de climatologia e fisioterapia. Ele valorizava os conhecimentos científicos na busca do equilíbrio e a influência de fatores climáticos, alimentares e do meio ambiente na presença de inúmeras epidemias.

A geobiologia é a ciência que estuda o impacto das construções sobre a saúde e as possíveis modificações de casas, escritórios e edifícios para as adequações que favorecem as habitações como agentes de bem estar. Ela utiliza conhecimentos milenares sobre ambientes saudáveis somados à tecnologia moderna. Segundo a OMS hoje cerca de 60% dos edifícios empresariais e 30% dos residenciais podem ocasionar doenças.

É importante avaliar a qualidade química, física e biológica do ar interno, que deve ser sempre renovado com o meio externo e possuir o mínimo de toxinas e o máximo de oxigênio (ventilação natural); o som e os ruídos devem ser controlados e de preferência sons naturais com baixo volume; a temperatura e a umidade devem ser agradáveis para evitar o desenvolvimento de fungos, ácaros, vírus e bactérias (iluminação natural) e o cuidado com a dosagem de ondas de radiação de campos eletromagnéticos, que podem ser altamente prejudiciais em excesso.

O quarto de dormir é considerado o templo de regeneração do corpo e do espírito. Durante o dia, o quarto deve receber a luz solar e durante o sono da noite deve permanecer no escuro, permitindo que o sistema nervoso central relaxe totalmente, para possibilitar a cura e a prepararação do corpo para o dia seguinte. O colchão mais saudável é aquele composto de fibras naturais. Os equipamentos eletrônicos devem ser evitados neste ambiente.

As informações e dicas mencionadaas acima são imprescindíveis para quem pretende viver com excelente qualidade de vida ou para quem busca a cura de doenças, muitas vezes consideradas crônicas, pela demora de diagnóstico preciso.

O interesse em pesquisar e escrever a respeito da interação entre o homem e o ambiente em que vive, representado pela sua casa, foi o fato de observar que o desenvolvimento de alguns padrões patológicos durante as sessões de tratamento estavam diretamente relacionados e eram provenientes de interferências do meio.

Observei que ajustes simples somados aos conhecimentos de geobiologia, fisiologia, radiestesia, osteopatia e leitura biológica poderiam auxiliar na prevenção e no tratamento de algumas disfunções.   

 

 

 

 

 

Ângela Schiezari Garcia

 

CREF 000690-G /SP - CREFITO 162573-F

Educadora física e fisioterapeuta

Osteopata, terapeuta self-healing e de leitura biológica

Radiestesista Genética com conhecimentos de Geobiologia

 

 

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