COLUNISTAS
Autor: Ângela Schiezari Garcia
A voz do coração
7/8/2014 - São Roque - SP
A humanidade cultuou o sofrimento por milênios. Na pré-história havia a disputa por alimento e sobrevivência; nas antigas civilizações imperava a conquista de territórios e de poder por meio das guerras; na civilização atual, a supremacia política ditada por uma elite maldosa e massacrante, em que o mais forte e cruel sempre prevalece sob o mais ingênuo ou desatento.
Segundo alguns “seres iluminados”, a Lei do Karma, conhecida também como a Lei de causa e efeito, ou de forma simplificada a da semeadura e colheita, favorece a liberação de muitas pendências e talvez justifique as dificuldades encontradas em todas as áreas da vida. O homem se acomodou e permitiu às forças do mal dominarem seus aspectos mentais e emocionais, porque é por aí que elas atuam, conduzindo pensamentos, emoções e ações por meio de manipulação e escravismo.
No ano de 2012, data em que as pessoas estavam aflitas devido aos rumores de final de mundo entre outras profecias ocorreu a libertação dos seres humanos, pois todas as “cadeias mentais e emocionais” foram abertas, para que de fato a evolução se efetivasse, sem marcas de passado e com foco no agora.
Até então o esforço seguia num sentido horizontal, por meio de crenças, dogmas e religiões, como bengalas de apoio ao crescimento espiritual. O ser humano passava a vida lutando para alcançar a luz e diferentemente do crescimento vertical, a Luz emanada dos Céus chega abençoada até ele. Parece que assim fica mais fácil e mais animador encontrar a felicidade, não é?
A nova jornada nos permite expandir para um SER DE LUZ, eliminando as crenças limitantes e realizando uma aventura na plenitude do AGORA. O livre arbítrio favorece a saída das prisões (já abertas) e a continuidade na Lei da Evolução.
A voz interna, a voz do coração é uma bússola gigante a nos orientar. Devemos ouvi-la e persistir com CORAGEM e DISCIPLINA na prática de um silêncio reflexivo para a tomada de decisões entre as escolhas e ações mais sábias. O trajeto é pessoal e intransferível, exige atenção e cuidado.
O pulsar sagrado do coração consciente conduz a nossa alma para a LIBERDADE
