COLUNISTAS

    Percebemos o mundo a nossa volta pelos nossos órgãos dos sentidos. Através dos olhos desenvolvemos a visão. Dos ouvidos, a audição. Do nariz, os odores. Da língua, os sabores. E, da pele, o tato.

    Podemos melhor desenvolver um ou mais órgãos do sentido conforme:

- Nossas heranças genéticas;

- As características individuais de cada pessoa;

- O tipo de vida que levamos;

- Influências que recebemos do mundo externo.

Assim, através dos olhos, interpretamos as informações visuais. Dependendo de cada um, pode-se ter uma leitura mais detalhada ou uma memória visual mais apurada. Participar da criação de um retrato ou da criação de novas formas e imagens.

Nossos ouvidos, além de colaborar com nosso equilíbrio, são capazes de monitorar os sons que chegam até nós. Quando muito afinados são capazes de participar da criação de um verso ou de uma melodia.

Os odores cabem ao nosso nariz distinguir. Nosso corpo reage a diferentes odores. Podem rejeitar os odores impuros. Sensibilizar-se a diferentes aromas, como nos ensina a Aromaterapia.

    Atualmente, as fragrâncias dos perfumes encontram-se cada vez mais apuradas e desenvolvidas. Aproximam-se das essências da Mãe Natureza.

Os sabores são detectados pela nossa língua. Estão surgindo novos sabores com a evolução das receitas na arte culinária e as novas descobertas científicas.

A gastronomia e o nutricionismo estão colaborando para uma degustação de acordo com as necessidades atuais de cada corpo. Geralmente, quem busca a saúde está cada vez mais sensível aos sabores que lhe fazem bem ou mal.

Muitos já buscam no alimento, uma maneira de obter um corpo capaz de melhor responder às suas atividades do dia a dia, aos seus objetivos construtivos para uma vida melhor.

Através dos órgãos sensoriais de nossa pele podemos sentir o contato físico que é o tato, a mudança de temperatura e a dor.   

      Atualmente o contato físico está mais próximo, mais desinibido e espontâneo. O que facilita a expressão corporal e a comunicação como um todo.

  Vemos que nossos órgãos dos sentidos são extremamente importantes para observarmos o mundo que nos rodeia. Interagirmos com ele. Revelarmos o que nos é importante na vida.

A luta pela sobrevivência nos faz buscar suprir nossos instintos e desejos.

Nossa parte construtiva e criativa exige de nós uma mente que administre nossa vida material e emocional para termos condições de atingir os objetivos mais abrangentes. Exigem uma inteligência ativa para adquirir novos horizontes e conquistas.

Enfim, necessitamos de certo equilíbrio e harmonia para as novas realizações. Vemos que temos que criar uma condição interna para buscarmos as mudanças que almejamos. Esta condição interna nos remete para dentro de nós mesmos. Na busca, antes de tudo, de compreender o nosso mundo interior. Saber usufruir dos recursos internos que temos para evoluirmos.

Questionar-se, é um sentimento natural que leva todos que buscam a evolução.

O desejo luta pela vida instintiva. Muitas vezes, participa da ação de uma mente destrutiva.

O sentimento luta pelas realizações da nossa mente construtiva. Exige uma respiração que oxigena todo o corpo e não parcelas dele. Uma postura interna que unifique a mente, emoção e corpo. Age como uma bússola situada em nosso centro cardíaco que norteia nossas ações. Rumo aos nossos objetivos capazes de construir e não de destruir.

Viver o sentir é ter o sentimento cardíaco como referencial interno. A intuição, o norte desta bússola interna que à medida que a vivenciamos, ilumina o nosso caminho, em união ao todo que evolui.

Eliana Vita

CRT 41314

Psicoterapeuta Holística

eliana.vita@hotmail.com

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