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Ângela Schiezari Garcia

Autor: Ângela Schiezari Garcia

O que é treinamento funcional CORE 360 - Parte 1

21/8/2013 - São Roque - SP

 

 

O que é treinamento funcional (Core 360 º) - Parte 1

 

A palavra funcional significa “algo que foi concebido e executado para ter maior eficiência nas funções que lhe são próprias; que possui eficácia, prático, utilitário”. O Homem sempre precisou desempenhar com eficiência as tarefas diárias, na garantia da sobrevivência em situações extremamente adversas. O processo de Evolução o obrigou a novas adaptações e consequentemente a descoberta de novas habilidades.

O Treinamento funcional, por meio de exercícios relacionados com a atividade específica do indivíduo transfere ganhos de forma efetiva para o seu dia-a-dia e condiciona de forma plena todas as capacidades de força, velocidade, equilíbrio, coordenação, flexibilidade e resistência.

Atletas de elite, idosos, jovens, donas-de-casa podem desenvolver com proficiência qualquer atividade e se beneficiar do modelo CORE 360º, que se adapta às necessidades do indivíduo.

CORE 360 é o centro de produção de força, geração de estabilidade e absorção de impacto do corpo. Essas ações são realizadas em 360º quando estamos em movimento. Esses 2 termos básicos relacionados ao treinamento funcional, dão nome a metodologia de aplicação desse conceito, criada pelo professor Luciano D’ Elia e pela Body Systems Latin America.

Os princípios básicos do treinamento - Tratar o corpo e o indivíduo como seres únicos e complexos:

1.  Princípio das diferenças individuais - programas pessoais e intransferíveis

2. Princípio da supercompensação - o corpo adapta-se aos estímulos recebidos. Quando stress é maior do que ele está preparado, ocorre supercompensação.

3. Princípio da sobrecarga- para que haja supercompensação é preciso que o estímulo seja maior do que o corpo está acostumado. A sobrecarga é a maneira de fornecer estímulo para que o corpo se adapte e deve ter certo grau de intensidade, frequência e duração do estímulo (aumento de peso, velocidade do exercício, intensidade do treino e complexidade do exercício).

4. Princípio da adaptação específica às demandas impostas - o corpo adapta-se aos estímulos de maneira altamente específica. Para se tornar mais resistente é preciso fazer treinos de resistência. O treino precisa ser específico para ser eficiente.

5. Princípio da síndrome geral de adaptação - O stress (sobrecarga aplicada para que haja adaptação) faz com que o corpo passe por 3 fases: fase de alarme; de resistência e de exaustão. Estas fases demonstram que é preciso haver períodos de baixa ou nenhuma intensidade entre os estímulos impostos ao corpo. Treinar forte o tempo todo não trará adaptações e pode causar over training.

6. Princípio do uso e desuso - Se o corpo não for usado perderá os benefícios conseguidos através da supercompensação.

7. Princípio da especificidade - Quanto mais específico e mais semelhante à atividade almejada for o treino, maior a probabilidade de transferência dos ganhos de desempenho do treinamento para a atividade.

8. Princípio da variação- É essencial para que a adaptação continue ocorrendo em programas longos de treino, combinando diferentes equipamentos, movimentos, velocidades e planos de movimento, conseguindo enorme variação do treinamento no trabalho das habilidades motoras.

Características principais:

 O programa se adapta ao indivíduo, e não o indivíduo ao programa.

 Integra habilidades motoras.

 Busca saúde, desempenho e boa forma.

 Treina movimentos e não somente músculos.

 Altamente motivador, pela quantidade infinita de variáveis.

Dinâmico na prescrição, execução e avaliação.

 

 

Ângela Schiezari Garcia

 

CREF 000690-G /SP - CREFITO 162573-F

- Educadora física e fisioterapeuta

- Osteopata, terapeuta self-healing e de leitura biológica

- E-mail: angela.garcya@terra.com.br

 

Studio Prátik – Rua Pedro Vaz, 291 – Centro – subida da Aeronáutica.

Fone: (11)4784-6289

 

 

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