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Ângela Schiezari Garcia

Autor: Ângela Schiezari Garcia

Os princípios e indicações da osteopatia.

19/6/2013 - São Roque - SP

 

O artigo de hoje enfoca os princípios da osteopatia, que justificam a importância da teoria e da prática precisa de suas manobras aplicadas pelos grandes mestres, ao longo do tempo e também as indicações mais frequentes.

 

O corpo humano é uma unidade complexa, sua estrutura e função devem estar diretamente integradas. Para que a osteopatia possa ser aplicada, a estrutura deve estar intacta ou passível de aceitação a modificações, que reestruturem as funções fundamentais na recuperação de processos patológicos.

Essa estrutura compreende cada tecido orgânico (músculos, ossos, ligamentos, vasos, articulações e vísceras). Caso algum dos tecidos apresente disfunção mecânica ou fisiológica provocará danos, que se instalarão imediatamente ou com o decorrer do tempo, dependendo da natureza da disfunção.

Portanto, o princípio de que a estrutura governa a função define até que ponto o paciente poderá se valer dessa terapia e até que ponto o terapeuta poderá atuar com segurança e sucesso no tratamento.

 

O corpo humano, por meio de mecanismos complexos busca a auto regulação e a auto cura, sempre que atacado por processos patológicos. Um exemplo comum e prático seria o quadro de infecção; uma reação do organismo a agentes agressivos, podendo provocar a febre. Essa reação objetiva a busca da homeostase (equilíbrio interno), justificando o princípio de auto cura.

 

Na fisiologia osteopática, a disfunção pode gerar sintomas à distância. Do mesmo modo que visualizamos uma mata em chamas e não conseguimos identificar o primeiro foco do incêndio, a lesão osteopática atinge um segmento, que por sua vez atingirá outros, formando a chamada cadeia lesional, facilmente identificada no princípio do segmento facilitado.

Todas as estruturas corporais saudáveis necessitam de bom aporte sanguíneo e boa condução nervosa para a promoção da saúde.  O livre fluxo de sangue pode ser estimulado pelas técnicas osteopáticas, por meio do princípio chamado de Lei da artéria de Still.

 

 Para Irwin Koor, o sistema músculo esquelético é o principal componente dinâmico que sustenta e contém as vísceras do corpo, controlado por uma rede nervosa e nutrido por uma rede vascular que nos possibilita realizar as atividades da vida diária e as habilidades desportivas, de forma harmoniosa e perfeita.

As articulações, por sua vez exercem o trabalho em conjunto nos movimentos de sentar, levantar ou caminhar, por exemplo. A perda de mobilidade articular decorrente de alterações nervosas, traumatismos, posturas inadequadas ou até fatores emocionais pode interferir na fisiologia dos tecidos e influenciar na sua biomecânica, caracterizando uma lesão osteopática ou disfunção somática, que implica em perda da função articular.

O conjunto articular comprometido se adequa e se adapta para continuar exercendo as funções a ele destinadas. Ele pode gerar uma patologia, que relacione os tecidos de forma direta ou indireta, em uma sequência de disfunções ocasionadas pela disfunção primária, chamada de cadeia lesional adaptativa, que é responsável pelo início do processo.

 

 A osteopatia objetiva devolver as funções normais das estruturas, assim como restaurar a mobilidade articular e a nutrição do sistema para que o organismo crie condições de se regenerar.

Suas principais Indicações são:

• Osteopatia Estrutural: alterações da coluna vertebral como as protusões e hérnias discais, ciáticas, torcicolos, lombalgias agudas ou crônicas, vertigens, neuralgias cervicobraquiais; atua nas inflamações e dores dos membros como tendinites (LER/DORT), dores miofasciais, bursites; problemas articulares gerais como entorses e traumas, e em patologias  de caráter musculoesquelético.

• Osteopatia Visceral: hérnia de hiato, ptoses viscerais, asma brônquica, constipação intestinal e refluxo (inclusive em bebês), distúrbios hepatobiliares, alterações cardíacas, distúrbios renais, alterações do ciclo menstrual, queda da imunidade, entre outras.

• Osteopatia Craniana: cefaléias e enxaquecas, distúrbios visuais e auditivos, disfunções da articulação têmporo-mandibular (ATM), distúrbios de deglutição, alterações digestivas (pela inervação do nervo vago), alterações vestibulares, alergias, rinites e sinusites, otites, dores crônicas, torcicolo congênito em bebês, etc.

 

 

 

Ângela Schiezari Garcia -  CREF 000690-G /SP   -     CREFITO 162573-F

- Educadora física e fisioterapeuta

- Osteopata, terapeuta self-healing, de leitura biológica e radiestesia genética.

- E-mail: angela.garcya@terra.com.br

 

Studio Prátik – Rua Pedro Vaz, 291 – Centro – subida da Aeronáutica

Fone: (11)4784-6289

 

 

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