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Autor: jt

Achados e perdidos

18/7/2017 - São Roque - SP

Se tornar alvo e tomar posse no seu local de fala está mais difícil do que o Temer cair, por exemplo. Criamos uma linha tênue entre o que você precisa explicar com o que você precisa aprender, pegamos a mochila, um rio card e saímos em busca do ouvinte, do locutor e de todos os cenários de debate e embate ideais. Nos locais de fala pouco se escuta e muito se fala em 2º e 3º pessoa, a 1º pessoa fica esquecida nos achados e perdidos onde estão se depreciando dessa bagunça toda desejando dois segundos apenas, para pelo menos dar um suspiro e, lembrar que o local ali ocupado pertencia a ela;

Não precisa de um bom locutor, nem do cenário ideal e sim precisamos das ocupações e vozes sendo consideradas equivalentes aos determinados pontos de fala. Pouco se ver o real altruísmo, a verdadeira ideia de ceder e reconhecer delimitações do próximo, não ocorrem divisões, repartições quiça interações, estamos vivendo momentos deselegantes, onde os locais guardados para certos grupos estão sendo preenchidos por qualquer um, sem nem passar pela lista de chamada.

Nossas interações são tão mesquinhas que não se fazem o favor de no meio do pensamento crítico com o próximo, pensar: puxa, será mesmo que essa voz deveria ser minha? Não precisamos ser mudos e não nos inteirarmos ideologicamente, pois quando se tem uma voz, um local de fala e um equivalente de pessoas ouvindo, devemos sim pautar assuntos respaldados pelos movimentos, porém devemos sempre lembrar que apenas entregar o bolo é demais, porém o crédito de estar bom é de quem fez.

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