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Murilo Mendes Maciel

Autor: Murilo Mendes Maciel

Uma educação em construção

26/9/2017 - São Roque - SP

Estamos no Ano de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo de Dois Mil e Dezessete, precisamente no dia vinte e seis de setembro as vinte e duas horas e cinquenta minutos em uma noite calma; de um frescor agradável, propiciado por uma cidade serrana. Esse frescor trás um refrigério para o corpo, sendo que o mesmo chega a alcansar a alma cansada e necessitada de um ombro amigo em que se reclinar. Entra e sai viração do dia. Nascente e poente. Nossa existência corta os mares desta vida; onde nos deparamos com surpresas mil, como tempestades em alto mar.

Nossa existência não é uma ilha isolada no meio do vasto oceano, nem muito menos o topo de uma montanha; ou ainda, o pico de um ice-berg. Viemos ao mundo pela união de um homem e uma mulher; não importando o idioma ou mesmo a etnia. A célula-mãe da sociedade foi se multiplicando, se desenvolvendo. Logo foram surgindo as comunidades e as cidades. A necessidade educacional passou a ser despontada por Reis, nobres e sacerdotes. Filósofos começaram a popularizar o ensino, pois, a educação influi sobre toda avida.

A célebre frase de Sêneca ecoa até os nossos dias:

"A educação exige os maiores cuidados, porque influi sobre toda a vida."

Não importa  - se um pequeno bairro, ou se uma grande capital; a violência, a liberalidade, e a distância da educação tem sido exposta  pela midia em uma constante. Existem aqueles que atribuem a causa da carência educacional e seus reflexos à cultura, outros à sociedade, mas, poucos assumem a responsabilidade pela sua parcela de culpa.

Em nosso Brasil do século XXI temos conseguido construir um sistema educacional onde a formação de Licenciados, seja, em pedagogia ou areas específicas e as especializações sequênciais, presenciais, ou EAD são um sucesso. Seja no ensino infantil, fundamental, ou médio, temos formação superior. Graduados e pós-graduados. Especilistas, mestres e doutores. A nossa Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional é de 1996. Vinte anos, frente a quinhentos anos de Brasil; é uma grande façanha temporal. Um bebê engatinhando como a nossa democracia. 

Não é o ideal. Sabemos, mas, estamos construindo, estamos agora em condições de aprimorarmos e aplicarmos tudo o que construimos. A falta de preparo já não pode ser uma desculpa. A remuneração e o suporte sim; podem e devem ser aperfeiçoados para dignificar aos docentes em exercício.

Prossigamos construindo o conhecimento, de maneira que o presente seja amenizado e o futuro promissor.

 

 

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