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Jonathas Rafael

Autor: Jonathas Rafael

Nem tudo é desesperança...

30/9/2017 - São Roque - SP

Não é escuso o fato de o Brasil estar passando por situações delicadas e conflituosas, que levam sua população a posições divergentes e extremas. Isso não é novo e não causa espanto, pelo menos não deveria causá-lo, já que isso é, por assim dizer, inerente ao desenvolvimento de uma (própria) história. No entanto, isso não quer dizer que não mereça a devida atenção: é necessário estar atento aos fatos e examiná-los a fim de compreender suas reais e potenciais consequências.

 

Estando o país em uma fase de transição, há aqueles que se pronunciam de maneira desgostosa a fim de depreciá-lo. Agem de maneira irracional e generalizada, manifestando de inúmeras formas suas (in)justificadas indignações. Ao invés de analisar com cuidado o fenômeno que se mostra, para então desenvolver uma possível conclusão, colhem uma pequena parte fragmentada dele e buscam justificar seus pensamentos.

 

Talvez o “andar da carruagem” não está de acordo o esperado, até aí é compreensível, mas tentar difundir a ideia de que nada está acontecendo, que o Brasil está piorando e só piorará, não. Enquanto muitos governantes e até membros da sociedade geral não demonstram desejo em fazer este país sair do buraco que aos poucos foi colocado, por interesse próprio, outros estão resolutos em lhe dar as mãos e serem agentes de mudança.

 

A maioria da população brasileira não é a que possui desesperança em relação ao desenvolvimento de seu país, mas querem que isso seja difundido.

 

Na verdade, a maior parte da população brasileira é aquela que acredita em um país melhor, menos corrupto, menos violento. Talvez a parte menor da população seja mais notável, mas não é porque possui razão, e sim porque faz muito barulho, enquanto a outra parte da população brasileira trabalha em silêncio, em ato, e só se manifesta quando, de fato, é crucial!

 

Jonathas Rafael

30/09/2017 

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