Autor: David Pereira de Azevedo
O dinheiro, instrumento utilizado para a manutenção no poder, agora em forma de “bolsa político”, ou seja, fundo partidário e eleitoral, são artefatos criados com as “verbas públicas” para sustentar uma estrutura política velha e falida. Enquanto as pessoas que criaram essa artimanha, continuar no poder, não haverá mudanças.
A expressão “política velha e falida”, será a expressão mais utilizada na jornada eleitoral de 2018, pois, é uma característica de toda estrutura do governo presente. Temos um ex-presidente condenado, uma ex-presidente deposta e sendo investigada, temos um presidente investigado, temos uma lista com 32 senadores e 238 deputados investigados. É lamentável que, pessoas que deveriam ser exemplo, são o motivo das causas de muita desgraça no Brasil, e ainda sim usurpam do bolso do contribuinte quase 2 bilhões para financiamento partidário e de campanha eleitoral.
Apenas um partido não utiliza e deixa claro que é contra este tipo de recurso, o NOVO, que ao contrário dos outros, conta com apoio dos seus filiados. Os grandes partidos ficarão com a maior parte do valor, porém, o NOVO tentou devolver o dinheiro, mas não há base legal para a devolução. O montante foi aplicado em um fundo, para quando houver um meio de devolver, o dinheiro será restituído aos cofres públicos.
Desta forma não vejo uma possibilidade de mudança mantendo quem está lá no poder, precisamos mudar as pessoas para termos uma renovação de fato.