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Caroline Silva Fraga

Autor: Caroline Silva Fraga

Por que você precisa empoderar a sua voz?

21/7/2018 - São Roque - SP

 

Eu vou fazer uma retrospectiva rapidinha, no texto que postei no dia 17 de julho, eu expliquei a “DICA” que dei no  texto anterior sobre intensidade vocal, o impacto de falar alto ou baixo demais. Mas se você ainda não leu, volte no post anterior e leia, pois têm dicas relevantes que eu fiz especialmente pensando em você para construção de uma comunicação eficiente, segura e que alavanque ainda em 2018 a sua carreira.

Antes de entrar no assunto, quero te pedir que compartilhe essas informações com seus amigos, familiares, conhecidos, vizinhos, com todo mundo. E mande um e-mail para mim com comentários sobre esse post, suas dúvidas, o que te incomoda na sua forma de falar, para que eu possa te ajudar escrevendo um texto sobre isso, porque pode ser um problema seu e de outras pessoas.

Então o assunto de hoje, porque é importante você empoderar a sua voz. Você já parou para refletir sobre isso?

Por quantas vezes na vida acadêmica, no trabalho, na família, no happy hour  é possível se deparar com situações que precisem falar em público? Inúmeras.

O medo de falar em público reside entre os maiores medos da sociedade contemporânea. Os motivos para tal são três: não ter domínio sobre o assunto; falta de prática no uso da palavra em público; falta de auto-conhecimento ou mesmo auto-imagem negativa.

A timidez é entendida, entre outros motivos, pelo medo do desconhecido e da avaliação alheia. O tímido é apresentado como aquele que tem forte sentimento de insegurança, não tendo coragem para se arriscar, somado ao fato de ser um crítico em potencial, principalmente de si mesmo. Refere que “normalmente a impaciência para o erro e o excesso de responsabilidade contribuem para o tímido ver declinado os seus projetos de comunicação.

Angústia, ansiedade e stress são comumente associados às situações de exposição, na fala de qualquer pessoa, independentemente de ter ou não medo para falar em público.

O stress é inerente à atividade de falar em público, especialmente quando se está sendo avaliado pelo seu ouvinte.  É importante, que você enfrente esta situação como um desafio e não como uma ameaça, visto que quem avalia e julga o evento estressor como desafio demanda uma mobilização fisiológica menor e pode até influenciar positivamente no resultado.

 No entanto, experiências negativas, o qual é mal avaliado pelo ouvinte em situações de apresentação vividas pelo sujeito, particularmente as que geram notas, como ocorre em muitas apresentações de seminário de faculdade, dificultam uma reação.  Nessas condições, o sujeito passa a ser ou a se culpabilizar por falhas e insucessos sem enxergar saídas, isolando as pessoas. 

“O indivíduo só se encontra quando encontra sua voz verdadeira”. É com essa afirmação de um estudioso que eu convido você leitor a seguir em busca da sua própria voz. Fala dessa voz sem separá-la do assunto, de se reencontrar com as palavras ditas, de uma expressão facial que revele no seu rosto cada pensamento. Defendo que você precisa acreditar no que se faz ou diz, mas para acreditar, é preciso saber, ter idéias próprias, convicções.

A expressividade permite vivificar o pensamento através da linguagem e da expressão do rosto, provocando no seu ouvinte interesse. Nesse sentido, é importante que o conteúdo da mensagem e a situação de comunicação devem dirigir o tom certo da voz, a precisão da articulação, a intensidade ideal, a expressão do corpo (postura, face, gestos) e são ainda mais beneficiados se acompanhados de ingredientes importantes como empatia e emoção.

Então, compreender a importância do aperfeiçoamento da sua comunicação que possibilita construir uma fala com clareza , com segurança diante do seu ouvinte.

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