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David Pereira de Azevedo

Autor: David Pereira de Azevedo

“face lift”, Cuidando do asfalto, “prefeitura em obras”

29/7/2019 - São Roque - SP

Estamos em vésperas de eleições municipais, agora é hora de arregaçar as mangas… Basta dar uma olhada ao redor da cidade que percebemos o quanto a prefeitura está empenhada a deixar um legado. Mudanças no anhangabaú, asfalto novo na marginal e na avenida bandeirantes, obras, obras e mais obras.

 

Mas, porque devemos olhar estas iniciativas de forma cética? Por 2 motivos;

 

1º Nem tudo que reluz é ouro. Desta forma, nem toda obra que está sendo feita, traz algum benefício de fato. Ao passar pela via expressa da marginal, na faixa da esquerda, percebe-se a melhoria na qualidade do asfalto. Ao chegar entre a estação da Vila Olímpia, em um ponto, um pouco antes, da ponte Cidade Jardim, senti-me quando preciso cortar o cabelo, não corto, e insisto em usar gel. Asfaltaram o buraco, mas não taparam o buraco, a sensação foi de estar em uma montanha-russa, apenas um “face lift”

 

2º Olhos apenas para um buraco. Na estrada santo amaro, uma rua que corta a Eira Garcia no bairro do educandário, a sensação de passar pela rua, é a mesma que andar com carro em uma estrada de paralelipípedo, durante muitos messes, alguns buracos quase (cratera), ficaram ali, porém, recentemente, a prefeitura chegou, e para o nosso alívio, o buraco foi tapado. Seria cômico se não fosse trágico, mas eles taparam um buraco, que fica em frente a escola, mas deixaram outro aberto apenas 100m de distância. Desta rua, até a rua do jaguaré sentido o bairro do Dracena, temos um bairro imenso, sem sinalização, com asfalto de péssima qualidade, carros estacionados de forma irregular, sem faixas visíveis para pedestre. “face lift” só na bandeirantes,

 

Obras, obras e obras, maquiagem, maquiagem, maquiagem. Em vésperas de eleições, seja na Grande Capital ou em qualquer outro município, veremos demonstração de trabalho, sem eficiência, apenas para demonstrar, que o estado ali estar, apenas, para garantir votos nas próximas eleições. Esta é forma, da velha política, de trabalhar.

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