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Pedro Fagundes de Borba

Autor: Pedro Fagundes de Borba

Filosofia e sociologia

2/10/2022 - São Roque - SP

     As duas áreas têm pontos de convergência, mas possuem especificidades próprias. Especialmente a sociologia, que se trata de uma área própria do conhecimento e lida com um objeto amplo, mas focado, que são as relações sociais. Filosofia é, ao mesmo tempo, toda a área do conhecimento e nenhuma também. Se for a mãe de todo conhecimento, pois este surge do filosofar, também se configura como um objeto próprio, que apenas filosofa e adquire os conhecimentos e observações que percebe.

       A sociologia, por outro lado, assume um estado das relações sociais, que compõem as sociedades. Seu principal fundador é o francês Émile Durkheim, por ter sido quem cunhou e delimitou o campo do conhecimento sociológico, criando um objeto de estudo. Essencialmente olhando pelos fatos sociais, que são os reflexos das características da sociedade, Durkheim enxergou todo um complexo conhecimento e uma área ainda a ser estudada. Muitos filósofos e cientistas políticos já haviam escritos sobre temas caros e pertinentes a sociologia, mas sem a ter ainda como um campo, uma área própria de estudos.  

       Com ela, tornou-se possível entender as estruturas sociais e a composição social, bem como seus fatos, de uma maneira essencial, a qual ainda não se tivera uma noção completa. Pois se conhecendo as bases formadoras, se entende a dinâmica, o funcionamento e mesmo a ontologia social, o espaço em que todos vivem. Assim, torna-se possível uma transformação em sua essência, aprimorando suas partes. Tais estudos mostram-se sempre e cada vez mais fundamentais para o conhecimento, numa área vital do mesmo. Sociologia é embasada nisso, sempre se aperfeiçoando em seu objeto.

        Sendo diferente da filosofia, dela se aproxima em alguns momentos por alguns fatores. Primeiro por serem ciências humanas e refletiram diretamente sobre a condição humana e aquilo que nos faz humanos. E também, enganchado com o primeiro, está o fato de serem muito pertinentes e próximas aos debates e as situações sociais, falando coisas delicadas e muitas vezes contrárias ao que se quer veicular. Ambas são muito necessárias e falam sobre pessoas e suas necessidades, bem como características. Isso as torna mais conhecidas e latejantes. Por seu valor, que sejam cada vez mais conhecidas e absorvidas.    

 
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