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Pedro Fagundes de Borba

Autor: Pedro Fagundes de Borba

Zé Arigó

31/12/2022 - São Roque - SP

       Na tradição espírita brasileira, Zé Arigó tornou-se um dos maiores médiuns. Diferente de nomes como Bezerra de Menezes e Chico Xavier, este tinha um lado de ser ação direta, fazer curas. Consagrou-se como um médium que tinha conexões mediúnicas e fazia algumas curas diferentes, alternando com a medicina oficial. Não a renegava, mas tinha um dom particular de usar processos próprios e curar doenças difíceis.  

         Guiado pelo espírito do Dr. Adolf Fritz, um médico alemão desencarnado na primeira guerra mundial, realizou diversas cirurgias práticas num período de 20 anos. Famoso principalmente por curar doenças como alguns cânceres e cataratas simplesmente passando uma faca de cozinha no olho das pessoas. E as curava. Muitas delas não sabendo como conseguiriam ser curadas do que sofriam, não vendo os médicos científicos maneiras de fazer a cura.

        Assim o médium conseguiu grande fama nacional e internacional, sendo estudado por vários cientistas. Sua impressionante capacidade e resultados fizeram tal evento acontecer, fazendo com que seja uma figura muito única. Pois possuía habilidades que quase ninguém tem, sendo um dom raro. E que também faz com que desafiemos o que conhecemos sobre o que pode ou não curar.

        José Pedro de Freitas, o Zé Arigó, ganhou o apelido enquanto trabalhava como mineiro. Que significa bobo, sem noção, um tanto idiota. Isso devido a seu aspecto e jeito. Mas se mostrou alguém extremamente inteligente, capaz de curar e melhorar magnificamente a vida das pessoas. Tornou-se uma das grandes referências espíritas no Brasil. Mostrou que tudo pode ser possível, e que a doutrina espírita alcança pontos escusos e conhecimentos ainda desconhecidos. Zé Arigó se mostrou um curandeiro e médium inspirador, capaz de trazer reflexões, pensamentos e ação associados. As pessoas que curou foram por ele salvas. Era um dom só dele, que foi com ele. Os médiuns ainda encarnados conseguem nele ver o poder da mediunidade e do contato com grandes espíritos como Fritz. E que o espiritismo continua vivo, tendo seus grandes nomes. Assim seguirá sua força e ajuda.   

 
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